quarta-feira, 12 de maio de 2010

A rainha dos Andes

Puya Raimondi, é também conhecida como a rainha dos Andes (Puya raimondii) é endêmica dos Andes  da Bolívia e Peru, sendo encontrada a uma altitude de 3200-4800 m.   Foi o cientista francês Alcide d'Orbigny (1802-1857) que foi o primeiro a descobri-lo em 1830 na região de Vacas em Cochabamba, na Bolívia a uma altitude de 3.960 m.  
Seu nome  é homenagem ao cientista italiano Antonio Raimondi (1826-1890), que residiu no Peru há muitos anos e fez grande explorações botânicas ali.  Ele descobriu a espécie mais tarde, no Peru, na região de Chavín de Huantar .   Em 1928 o nome foi mudado para Puya raimondii Harms pelo botânico alemão Hermann Harms (1870-1942).

 Esta broméliacea alcança cerca de 10 metros de altura quando florida, destacando-se no cenário dos planaltos rochosos dos Andes. Resiste à escassez de água, à insolação e ao frio intenso. Produz de 8 a dez mil flores que representa um importante estoque alimentar para os pássaros da região.  Os índios que rtesidem nestas paragens usam as folhas da Puyas secas em fogueiras para aquecê-los em substituição à lenha, mais escassa no inverno.
Segundo o  catálogo Foster existem 37 especies de Puya, sendo a Puya Raimondii Harms a mais importante e de maior tamanho. Em  "Comanche" há a maior concentracão de Puyas atuamente. O florescimento da planta se dá entre 120 a 150 anos e passados 3 meses a planta morre.

Detalhe das inflorescências da Puya.

Fonte: Wkp

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