sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Dando nome às Orquideas

Todas as espécies de orquídeas são identificadas por nomes latinos. Lineu, fundador do sistema binominal de classificação dos seres vivos, estabeleceu a regra de dois nomes latinos: o primeiro escrito com inicial maiúscula, indica o gênero a que pertence o indivíduo descrito; o segundo, também escrito em latim e com minúscula, identifica a espécie. Além disso, inclui-se o nome do botânico que primeiro descreveu e publicou a descrição. Ex. Cattleya walkeriana Gardner.


Para indicar pequenas diferenças no tamanho, na cor, na forma ou no modo de desenvolvimento, algumas plantas recebem um nome adicional para a variedade (por exemplo, Cattleya mossiae var. waf gneri).

O nome destas espécies (variedades de cultivo) é impresso em caracteres romanos, entre aspas, depois do nome latino da espécie, que é impresso em itálico (Cattleya mossiae "Linden's Champion"). Um x minúsculo entre o nome genérico e o epíteto específico indica que se trata de um híbrido natural (Calanthe x vJeitchii). Um X maiúsculo entre os nomes de 2 espécies (Cattleya mossiae X Cattleya warscewiczii) indica um cruzamento artificial.

Tanto os amadores como os produtores comerciais criam continuamente novos híbridos; quando estes florescem é-lhes atribuído um nome com o qual são registrados. A partir daí, todas as plantas resultantes desse cruzamento ou de outros cruzamentos entre os mesmos progenitores tomam o mesmo nome.

O primeiro híbrido artificial, de orquídea, de que se tem notícia foi resultado de um cruzamento de Calanthe, feito em 1856 por Dominy, resultando Calanthe Dominyi.

Para registrar oficialmente um cruzamento Para registrar oficialmente um cruzamento devem ser seguidos processos perfeitamente definidos.Atualmente os registros estão a cargo da Royal Horticultural Society (Inglaterra) e todos os novos nomes são publicados na revista inglesa The Orchid Review.devem ser seguidos processos perfeitamente definidos. Atualmente os registros estão a cargo da Royal Horticultural Society (Inglaterra) e todos os novos nomes são publicados na revista inglesa The Orchid Review.

Para registrar um novo híbrido á preciso preencher uma requisição, especificando o gênero e o nome proposto, juntamente com a ascendência do cruzamento; outras informações necessárias incluem a data do cruzamento, a data da primeira floração e a descrição das primeiras flores. Se for aprovado, é publicado em The Orchid Review. De três anos em três anos é publicada uma compilação destes registros na Sanders' List of Orchid Hybrids, reconhecida internacionalmente.

Fonte:www.cantoverde.org

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