terça-feira, 15 de setembro de 2009

Patrick Swayze


Hoje ao navegar pelos jornais pela manhã, deparei com a noticia da morte de Patrick Swayze. Apesar de ser um apenas um desconhecido para mim, imaginava que a força a tenacidade e a determinação que tinha em vencer a doença, sua morte embora certa, tivesse seu desfecho um pouco mais adiante. Era um desconhecido, apenas mais uma vítima dessa maldita doença que aterroriza a todos nós, no entanto, meu coração deu aquela apertadinha.Talvez a lembrança das duas últimas experiências que tive na família com esse mal.

Uma coisa que desconhecia sobre Swayze é que começou a carreira como bailarino clássico. Sua mãe também fora instrutora de dança, coreógrafa e bailarina. Ficou mundialmente conhecido por viver um professor de dança em "Dirty dancing" (1987) e tres anos depois contracenou com Demi Moore em "Ghost". Mas o filme que ele protagonizou que mais gostei foi o que fazia o papel de uma drag queen. Foi demais aquele filme.

O CANCER

Quando foi diagnosticado há pouco mais de 1 ano, se dizia "irritado, assustado e "passando por um inferno" por causa do câncer de pâncreas diagnosticado em janeiro de 2008. Quando foi feito o diagnóstico, o câncer dele estava em estádio 4, que é o mais avançado estágio. "Pode apostar que estou passando por um inferno", disse o astro de "Dirty dancing" em sua primeira entrevista a uma TV desde que recebeu a notícia da doença, um dos tipos mais letais de câncer.
"Há muito medo aqui... É, estou assustado. É, estou irritado. É, fico (me perguntando) 'Por que eu?,'" disse Swayze, 56 anos, à apresentadora Barbara Walters, da ABC, em entrevista gravada que foi ao ar, em 7 de janeiro deste ano. "Continuo sonhando com um futuro, um futuro com uma vida longa e sadia, não vivida à sombra do câncer, mas à luz", disse Swayze a Walters. "Para mim, vencer é não desistir, não importa o que me toque, posso pegar. E posso ir adiante."

O ANUNCIO DA MORTE

"Patrick Swayze nos deixou pacificamente hoje com a família ao seu lado, depois de enfrentar os desafios de sua doença nos últimos 20 meses", dizia o comunicado. Não sei o que pode ser morrer pacíficamente. O que pode haver de pacífico em morrer? Também não importa, não quero saber a resposta. O fato é que como Patrick, sempre nos perguntamos 'por que eu.' Por que nunca pensamos 'por que não eu?'. Afinal estamos todos sujeitos à morte. É a única coisa definitiva nessa nossa jornada. O que é sempre mais importante do que nos preocupar com a morte, digo, com sua chegada, sim porque ela pode chegar a qualquer momento, sem o menor aviso, é procurar viver sempre tentando sermos pessoas melhores para nossos pais, filhos, netos, amigos e os que vivem a nossa volta. É um desafio e tanto!


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